Daniela

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Fígado


No arcabouço estrutural das minhas lembranças
O gosto se perdeu no tempo distante
Quem sou eu já não sei mais
Por que vim já nem entendo talvez

No não efêmero Yom Kipur da minha alma liberta
O gesto se achou no espaço presente
E um dia começou hoje e feliz
na certeza vã da idade incerta

No futuro inserto do mecanismo andante
O errante espera um desfecho justo
E na esperança vã do remoto asfalto
Me dirijo hoje ao saber pra sempre!

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