Daniela

terça-feira, 31 de maio de 2011

Pu nu cúm



Você que não me quer
Que está sempre na porta
Que está sempre desejando me abandonar
Eu que te abrigo
Te suporto
Nem por isso tento te prender
Você é quase livre para ir onde quiser
Peço que não me deixe em maus lençóis na hora de partir
Peço que não grite que está me abandonando
Não me faça chorar
Que não faça outros me abandonarem também
Você que nunca se prende, que nunca se reprime
Que está sempre na porta querendo sair
Está sempre a espreita do mundo
Também te quero livre
Muito embora procure a hora certa de te deixar
Mas que sempre a me desafiar, voa à minha revelia
Você que ora sai abrupto
Que ora sai de mansinho
Você que ora sai de dia e sempre corre a noite
Me deixando sozinha, preocupada e desamparada
Você o vento, filho do tempo
Teu olor marcará para sempre a história 
E estará até o fim guardado na memória

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Agora sobre o diálogo abaixo!



Muito me agradou a conversa ritmada
Entre pai e filha estimada
Mas uma coisa tenho que dizer agora,
Não gostei nada de ter ficado de fora 
Quando acontecer o diálogo
Seja sério ou engraçado
Ficarei imensamente satisfeita
De entrar nessa parceria perfeita 
Muito me orgulho de vocês dois
Antes, durante e depois,
Mas, me esquecer...  desista.
Tem mais duas nesta lista.
M.V.N

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Somos a dupla de dois mais poética da literatura brasileira! Meu pai e eu!


Diálogo

Tudo lixado?
Pronto e acabado?
Aqui tempo nublado
Muita chuva – adoidado
E o poeta frustrado

Tudo lixado
Quase acabado
Tinta... um porre enlatado
Pincel todo grudado
Meu espírito assustado
Por teres me acordado

Então peço perdão
Pela intromissão
Volta aos braços de Morfeu
O domingo é todo seu.

Tudo bem “Vinicius”
Nem precisa amargar
Já era hora de levantar
Pois Noé esta para passar.


15/05/2011