Daniela

sábado, 24 de abril de 2010

De militares e de outros demônios!...


Em 1969...
No comando geral em Brasília:

_ Obtivemos notícias de movimento sísmico com epicentro em sua região.
Favor nos dar conhecimento.

Na base militar do Goiás (2 semanas depois):

_ Movimento sísmico desbaratado.
Epicentro confessou sob tortura.
Não mandamos notícias antes porque um puta terremoto danificou todas as estruturas de comunicação.

(!!!!!)

sexta-feira, 23 de abril de 2010

terça-feira, 20 de abril de 2010

"Maquiando os Já para parecerem Ainda?"


Eu, uma concha fechada
Com olhos que tudo dizem
E alma que tudo guarda

Um porta retratos sem fotos
Com mão que a tudo agarra
E espírito que no fim se cala.

domingo, 18 de abril de 2010

Eu nasci assim, eu cresci assim, Vou ser sempre assim, Daniela!!!


Necessário, somente o necessário
O extraordinário é demais...
Eu disse:
Necessário, somente o necessário
Por isso é que essa vida
Eu vivo em paz!!!!

sábado, 10 de abril de 2010

O mais Belo dos Belos!


O Senhor eh meu pastor e nada me faltara!
deitar-me faz em verdes pastos,
guia-me mansamente por aguas tranquilas
refrigera minha alma,
guia-me pelas veredas da justica,
por amor de seu nome!
ainda que eu ande pelo vale de sombras da morte
nao temerei mal algum
porque tu estas comigo
a tua vara e teu cajado me consolam!
prepara uma mesa perante mim
na presenca dos meus inimigos,
unge minha cabeca com oleo,
meu calice transborda!
certamente que a bondade e a misericordia
me seguiram por todos os dias da minha vida,
e habitarei a casa do Senhor por longoos dias!

salmo 23

domingo, 4 de abril de 2010

Mais tarde, no brejo...


Só uma coisa me entristece...
O beijo de amor que não roubei
A jura secreta que não fiz
A briga de amor que não causei

Nada do que posso me alucina...
Tanto quanto o que não fiz
Nada do que quero me suprime...
Do que por não saber
Ainda não quis

Só uma palavra me devora...
Aquela que meu coração não diz
Só o que me cega
O que me faz infeliz
É o brilho do olhar
Que não sofri!
S.C.

sábado, 3 de abril de 2010

E ele sabiamente assim disse...



O sofrimento é também o inassumível (...)
Ao sofrimento refere-se todo mal.
Ele é o impasse da vida e do ser (...)
O mal da dor, o próprio dano, é o esfacelamento, é como que a articulação mais profunda do absurdo.




LÉVINAS, Emmanuel. “O sofrimento inútil”; in: Entre Nós: ensaios sobre a alteridade. Vozes, Petrópolis, 1997.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Para Pandora e Marius (ou: o hino dos vampiros)



E do amor gritou-se o escândalo
Do medo criou-se o trágico
No rosto pintou-se o pálido
E não rolou uma lágrima, nenhuma lástima 
Pra socorrer
E na gente deu o hábito
De caminhar pelas trevas
De murmurar entre as pregas
De tirar leite das pedras
De ver o tempo correr

Mas sob o sono dos séculos
Amanheceu o espetáculo
Como uma chuva de pétalas
Como se o céu vendo as penas morresse de pena 
E chovesse o perdão
E a prudência dos sábios 
Nem ousou conter nos lábios
O sorriso e a paixão

Pois transbordando de flores
A calma dos lábios zangou-se
A rosa dos ventos danou-se
O leito dos rios fartou-se 
E inundou de água doce
A amargura do mar
Numa enchente amazônica
Numa explosão atômica
E a multidão vendo atônita
Ainda que tarde o seu despertar!!!


C.B.