Daniela

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O País do Sol-Nascente (Quadrado)



         A justiça eleitoral brasileira deu hoje um importante passo no processo de moralização da democracia do país ao pedir prisão - com pena de até 05 anos para o palhaço (do) Tiririca. A acusação de falsidade ideológica e na declaração de bens patrimoniais é de incontestável relevância social. Não é crime ser palhaço, muito menos analfabeto. Porém falsificar, tentar burlar e enganar a justiça só prova que não há nenhum senso de moral, que seu caráter é fraco e com isso mostra uma grande disposição para o roubo, a falcatrua e a malandragem - atitudes que tanto estigmatizam os políticos brasileiros. Que este episódio sirva de lição para todos os cidadãos e personagens caricatos que possam por ventura continuar achando que o direito ao voto e o próprio país não mereçam o máximo de respeito e o mínimo grau seriedade. 
        Muito me admira eleitores (em sua maioria nascidos antes de 1984) que nasceram e cresceram sob o júdice da ditadura, como eu, tenham tanto descaso com a liberdade e tanto desrespeito com a democracia. É vergonhoso tanta imaturidade política mais de 2 décadas depois do início do processo de democratização. 
O voto de protesto tem que ser consciente e sobretudo responsável, para que assim tenha sua razão de existir, leia-se, trazer benefícios e melhorias para o cidadão. 
       A grande roda da engrenagem viciada da política brasileira sempre será  lubrificada enquanto houver palhaços funcionais e analfabetos políticos. Por isso aprenda, sr. Tiririca, que o Brasil é um país sério. E aprendam também, eleitores de São Paulo - que por sinal, fica muito longe do nordeste: o Congresso Nacional não é o picadeiro da sogra e Brasília não é a casa da Mãe-Joana.


João Pessoa, 26 de novembro de 2010

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Revelada


Eu sou a consciência contínua de mim. A inteligência que ansiei por muitos e muitos anos. Estou apaixonada como sempre estive, e quero ver o que vai acontecer agora que a humanidade voltou a questionar. Eu não seria persuadida logo agora a fechar os olhos pra razão. Fui feita para triunfar sobre o tempo até que o próprio tempo resolva enfim me derrubar.

Parábola do livro de Saulo


Sa 23:17 como um leão errante nas terras baixas da áfrica, 
ela externou tudo que queria na figura de um rugido único.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Extra... Extra! (Ou: Saulo Eduardo em "Cronicas de um motor depauperado")



Era uma tarde comum de uma 6ª feira mais comum ainda. O sol brilhava e a cidade estava calma. Tinha ido eu para casa almoçar e arrumar minha bagagem para partir, exatamente como faço em toda semana que se finda. Parti com a promessa de Eduardo me buscar na minha residência, por gentilmente se importar com meu bem estar físico.
À medida que o tempo passava, fui percebendo que Eduardo não viria e fiquei preocupada. Eis que então me liga ele afobado e arfando, sem dizer coisa com coisa, numa incoerência que impossibilitava uma compreensão imediata. “O pinto, um pinto, o pinto entrou e me lascou... O meu... O meu... Eu tô com ele parado aqui em casa, tá uma catinga horrível e fazendo um barulho horroroso, a cabeça ficou presa... Eu já liguei pra paínho... Não sei mais o que fazer, acho que vou ter que deixá-lo aqui ou mandá-lo pra João Pessoa com cuidado”. Como eu não compreendi nada do que se passava, me despenquei em desembalada carreira para o local do acidente, já pensando a essa altura tratar-se de um bordel. Pela estrada a fora eu fui bem pensando que cada vez mais a minha teoria de que pinto quando entra errado ou na hora errada, sem ser convidado, só causa estrago. O que me intrigava era o fato de Eduardo, logo Eduardo estar desfrutando desta conclusão.
Por desencargo de consciência e por não saber onde fica a zona da cidade, resolvo passar pela sua casa, quando me deparo com a cena mais desoladora de todos os tempos: uma criatura aflita, com um semblante que seria trágico se não fosse cômico, desesperadamente falando em dois telefones ao mesmo tempo e seu precioso carro com o capô aberto. Eduardo olha pra mim e pronuncia a estranha frase: um pinto entrou e acabou comigo. Eu juro, neste momento pedia a Deus que esta fosse mais uma frase de duplo sentido comumente encontrado em músicas baianas. Olhei o mundo a meu redor - o capô aberto, o olhar desconsolado, um cheiro abominável, uma pequena multidão que se aglomerava nas adjacências do veículo, crianças correndo, ambulantes transitando, uma bandinha tocando, carpideiras chorando, todos olhando à esquerda e derrepente... Tá lá o corpo estendido no chão.
Foi como se o sol mais brilhante estivesse clareando o planeta mais escuro. Montar o quebra-cabeça do pinto de Eduardo me levou ao êxtase! Parte do que um dia foi um infante galináceo jazia decapitado ao longo da sarjeta sob os olhares melancólicos das pessoas. O destempero foi tamanho que ganhou as fronteiras da cidade, ultrapassou a barreira da Universidade e foi bater em Remígio. Foi somente quando a chefe do pobre funcionário-padrão chegou - desbravando a selva de gente, rindo da odisséia e do caos instalado e desfilando no meio do carnaval - que pude finalmente desvendar o efetivo ocorrido: quando paramos na porta do cartório, um pinto ninja arrombou o cadeado da gaiola e penetrou as dependências do motor do carro. Ao ser dada a partida foi pedaço do mesmo para os quatro cantos do além. Isso ocasionou o deslocamento da correia dentada, o superaquecimento do motor e o gelo na espinha do proprietário.
Tomadas as devidas providências para a transferência do doente a um centro de atendimento mais especializado, a situação foi se acalmando, porém a espera se estendeu pela longa tarde. Ficamos esperando, esperando, esperando o trem quando mais à tardinha, quase de 4, aparece  Pinto Pai reclamando o corpo do ente querido, gritando e fazendo algazarra, clamando por justiça e desferindo sua fúria. Ordenado que ficasse quieto, pois o sol não havia se posto, mesmo sendo ele o galo da madrugada não podia dar nem um piu-piu, sob pena de ir para a panela. O dito cujo só baixou a crista quando a ambulância chegou para resgatar o enfermo e transportar seu já letárgico dono.
Finda tortura, partimos daquele inferno e vimos o sol se por em tons púrpuros na boléia de um caminhão, desbravando os tortuosos e curvilíneos caminhos até a capital, por um purgatório nunca Dante navegado. Por fim, quando pensamos ter encontrado o paraíso, vimos que o brejo não era tão ruim assim. Ao chegarmos à porta da concessionária fomos barrados na Disneylandia. Imploramos para entrar, alegando que até o pinto tinha entrado todo. Impedidos, vimos caminhões e carros apressados a passar por nós e ficamos a beira do caminho - a esperar - de mala, cuia e na companhia de um discreto ventilador. E ali, amaldiçoando quase todos os pintos do planeta, terminamos a noite na esperança de que a luz da lua abrandasse o coração dos cuidadores e que por fim iluminasse futuro incerto do automóvel imolado!
Areia, 19.11.2010

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Eu finjo ter paciência!


Espreguiçar é muito bom!
Não espanta a preguiça,
Mas diverte quem está do lado!!!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

E por que só o céu está feliz agora?


Devia ser proibido 
Uma saudade tão má 
De uma pessoa tão boa

Dizer “Não vou mais voltar!” 
Sumir pelo mundo afora
Alguém com tudo pra dar 
Tirar o seu corpo fora
Devia ser proibido 

Devia ser proibido 
Estar do lado de cá 
Enquanto a lembrança voa
Reviver, ter que lembrar 
E calar por mais que doa

Não mais respirar
Dizer adeus, ir embora
Você partir e ficar 
Pra outra vida, outra hora
Devia ser proibido
I.A.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Na casa da Lafetá tem coisas legais! (Ou: E Saulo Eduardo disse isso!)


Paliteiro Legal!
Candeeiro Legal!
Embaralhador de Cartas Legal!
Escorredor de Macarrão Legal!
Fritador de Hamburger Legal!
Sabão de Aço Legal!
Parede do Banheiro Legal!
Porta-Papel Higiênico Legal!
Espelho do Quarto Legal!
Suporte de copo Legal!
Inibidor de Entrador de Barata Legal!
Quadro de Fotos Legal!
Ímãs de Geladeira Legal!
Manta de Sofá Legal!
Rack de Caixote de Madeira Legal!
Chuveiro Legal!
Espremedor de Laranja Legal!
Porta-Moedas Legal!
Kama-Sutra de Bolso Legal!
Porta-Vela Legal!
Jogo-Americano Legal!
Filtro de Água Legal!
Porta-Jóias Legal!
Quadrinhos da Cozinha Legal!

domingo, 10 de outubro de 2010

Eu e você sempre (ou: que delícia o dia que começou!)


Quando me perdi
Você apareceu
Me fazendo rir
Do que aconteceu
E de medo olhei
Tudo ao meu redor
Só assim enxerguei
Que agora eu estou melhor
Você é a escada da minha subida
Você é o amor da minha vida
É o meu abrir de olhos do amanhecer
Verdade que me leva a viver
Você é a espera na janela
A ave que vem de longe tão bela
A esperança que arde em calor
Você é a tradução do que é o amor

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Soul-nata em Sol Menor (Ou: a alma que chora sobre a água derramada)





Areia com chuva é lama
Alma com chuva é drama
Lama com drama é triste
Dani sem sol não existe

domingo, 5 de setembro de 2010

Sacola de amigos (Ou: Pimenta na seringa)



Se eu pudesse colocar todos os amigos que amo numa sacola...
Carregaria pelos quatro cantos...
No colo, nos ombros, nas costas...
E cantaria...
E contaria...
Os novos e os de sempre...
E sempre cheia de vocês...
E ela seria mais ou menos assim...
Adriano
Alessandra
Alessandro
Eduardo
Fabiana
Jorge
Karla
Kátia
Lilian
Lustrosa
Paulo
Márcia
Marcelo
Marina
Martha
Michel
Sandra
Suzana
Rafael
Roberta
Valeska
Vanessa
Wandréa
...

sábado, 28 de agosto de 2010

Germinal (ou: o âmago amargo do Chile)


Até quando esperar?
Até me ajoelhar?
Esperando a ajuda do Divino Deus.

domingo, 22 de agosto de 2010

Posso Completar?




A minha alegria é eterna
Durável como a (rara) gentileza humana!
G.L.

domingo, 15 de agosto de 2010

Papo Cabeça


- Um futurismo retrô, repensado na Vã-Guarda do atraso!
- Só... aí!

domingo, 8 de agosto de 2010

Se há na avenida alguém mais feliz que eu?



Você é minha inspiração
O exemplo de como as pessoas podem seguir em frente
De pé
E não a pé
De pedra
De fim do caminho

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O show de Dani...



Caso não os veja novamente
Uma boa tarde e uma boa noite!

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Paraíso meu!


As minhas tristezas são efêmeras!
Tão voláteis quanto a maldade alheia!!!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A vida é uma festa


Abra suas asas
Solte suas feras
Caia na gandaia
Entre nesta festa
E leve com você
Os seus sonhos mais loucos
Eu quero ver seu corpo
Lindo, leve e solto
A gente às vezes sente, sofre
Dança sem querer dançar
Na nossa festa vale tudo
Vale ter alguém como eu
Como você
Dance bem
Dance mal
Dance sem parar
Dance bem
Dance até sem saber dançar!!!

sábado, 24 de julho de 2010

Salve! Como é que vai? (Ou: amigo há quanto tempo?... 1 ano ou mais!)


Esperteza
Paciência 
Lealdade
Teimosia
E mais dia menos dia
A lei da selva vai mudar
Todos juntos somos forte
Somos flecha e somos arco
Todos nós no mesmo barco
Não há nada pra temer
Ao meu lado há um amigo
Que é preciso proteger
Todos juntos somos fortes
Não há nada pra temer!
C.B.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Tia Valeska


O que seria de nós
Se não fosse vós?!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Namorada


Da procura fiz a busca
Da busca o encontro
Na saudade fiz pousada
Na morada meu encanto!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

É por isso que eu moro em Areia!!!




Aluguel = R$ 220,00
Luz = R$ 22,27
Mototaxi até em casa = R$ 1,00
Supermercado = R$ 120,00
Rodada de pizza com cervejas = R$ 12,80
Academia = R$ 30,00
Pé e Mão = R$ 10,00
Açaí 500ml = R$ 3,50
Rapel da Pedra da Boca = R$ 5,00
1a. Cachorrada da Copa = 15,00
Arraiá do DCV = R$ 15,00

Ser feliz sem usar cartão de crédito...
Não tem preço!!!!!!!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

O segredo do fim da καλὸν humana, A gênese da ἐλπίς.



Era uma vez um pai Zeusloso, que tinha uma filhinha que tinha umas economias. Esse dote conhecido como a caderneta de poupança da Caixa de Pandora, foi enviado juntamente com a menina a Epimeteu, irmão de Prometeu-Com-Os-Dedos-Cruzados, como um presente de Zeus.
Prometeu-Se-Redimir, foi condenado a ficar 30.000 míseros anos (coisa pouca... quase nada!), acorrentado com algema sem pelica ou camurça, no Monte Cáucaso-de-Aquiles (que não apita nada nessa história!), por achar que era esperto, e tentar dar o golpe em Zeus-Nos-Acuda. Como castigo, Zeus prometeu deixar o prometido, na companhia do abutre "Éton-Nóis!", que comia homeopaticamente seu fígado com cebola e batata frita, todos os dias! 
Na qualidade de irmão mais velho e com experiência na arte de brincar com fogo, Prometeu se meteu na história e alertou o irmão quanto ao perigo de se aceitar presentes de um Zeus grego.
Epimeteu-Os-Pés-Pelas-Mãos contudo, ignorou Prometeu-Deixar-Pra-Lá, e entrou pra história com a singela alcunha de Sifudeu. Ele aceitou o presente do sogrão, tomando Pandora como digníssima esposa até que a morte blábláblá... 
Pandora trouxe a tal caixa sem alça e sem rodinha, enviada por Zeus amados bais. 
Epimeteu-Se-Onde-Não-Devia, acabou abrindo a caixa, e liberando os males que viriam a afligir a humanidade dali em diante: a velhice, o trabalho, a doença e a loucura, a mentira deslavada e a paixão pelo Michael Jackson. Em suma: os piores flagelos que não foram superados nem pelos cavaleiros do Apocalipse Now. 
No fundo da caixa, restou a Esperança (irmã do Louva-Deus, da Mariposa, da Borboleta-Xuxa, etc...). Mas mesmo sendo ela a última que morre, a pobre depois de ficar por baixo de tanta malevolência, decidiu não levar todo o peso do mundo em suas costas, e disse: Marvim, agora é pra valer... e antes que acabasse a frase, suicidando-se, deixou a missão para o nervosinho do Atlas, o metrossexual e pit-boy, irmão dos Meteu e da Giulianna!
Com os males liberados da caixa, teve fim a idade de ouro da menina dos olhos do Panteão da humanidade!

FIM

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Do tribunal de Nuremberg Ao portão de Brandemburgo


Não fazer o mal
não significa fazer o bem.
A urgência da bondade é incontestável e a 
indiferença e a inércia comportamental e de juízos
são a face mais vil do vazio e da insanidisse moral. 
A face multifacetada do indivíduo permite dividir a humanidade 
entre o bem e o mal.
Onde se acha os contornos da bondade,
repousa-se então fundamento sólido da justiça.
E onde repousa o mal,
ali remonta o abismo.
Mas onde jaz a indiferença das atitudes e dos julgamentos
descansa o politeísmo de valores vis que escapam do simples egonismo,
da absolutização manifestada no não-fazer-o-bem.
A urgência máxima de quem precisa, 
traz os contornos da busca em vão,
suscitada no cerne do algo necessitado.
A ausência do conformismo e do comodismo
é a única instância que nos confere o status de 
SER HUMANO.
De ser homem, de ser indivíduo, de ser a personificação
do Ser justo, 
do Ser livre e 
do Ser bom.
Mas é também aquilo que nos faz 
Ser frágil em face à tentação da maldade,
do vazio e do acontecimento espontâneo da 
negação do substrato imperativo da nossa própria contradição.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Auto Retrato de Dani-Great...



Ando devagar porque já tive pressa 
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais!
A.S.

domingo, 13 de junho de 2010

PRA-TI-PIM!!!



Acho que você deveria fazer o que eu fiz: largar tudo e conviver com as vacas!!! Outro dia uma se perdeu do curral e foi parar entre o departamento e o hospital! Eu fui pegar algo no carro e dei de cara com a criatura na maior tranquilidade, jogando um maço de capim do lado para o outro, com um olhar de pura filosofia milenar! A cara de NO STRESS dela era algo invejável!!! Eu dei tanta risada daquela cena, que não resisti e fui lá dar um oi pra ela! Lembro de ter falado: dona Mimosa, a sra é uma inspiração para mim! Ao que ela ruminando estava, ruminando ficou! Se dignou a me dar um simples olhar de "novidade essa... rumf!", e voltou a sua atividade corriqueira!!! Eu percebi que as vacas são os seres mais privilegiados do planeta e deve ser por isso que elas são sagradas na Índia!!! 

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Biítu!... (ou: Salve Johnny Boy!)


Oh Deus...
Levai-me enquanto sou anjo!!!
kkkkk

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Hoje de manhã



Amanheceu um dia lindo,
Um sol lindo,
Um lugar lindo!
E como vários dias lindos que amanheceram por aqui,
Eu peguei a linda estrada 
E fui trabalhar!
Não sei porque mas hoje me deu vontade de contar!!!

domingo, 23 de maio de 2010

E o que faríamos? (ou: para o alto e avante, oh língua bifurcada!)


Se o bispo de Constantinopla
A quisesse desconstatinopolitanizar
Não haveria desconstantinopolitanizador
Que a disconstatinopolitanilizaria!

Um Copo de Cólica



Então desenvolveu-se em mim uma consciência de mim mesma. 
Percebi que não estava mais sonhando. 
Estava pensando naquilo que ouvia. 
Estava bem acordada.
Jazia deitada na terra e ansiava por algo vivificante.
Comecei a pensar que todas as velhas feridas que havia sofrido estivessem curadas agora.
Talvez minha força estivesse voltando.
Talvez minha força estivesse, na verdade, aumentando como teria ocorrido se eu não houvesse sido ferida.
Eu desejava descobrir!

sábado, 22 de maio de 2010

O meu, o seu, o nosso sagrado segredo!




Quanto orgulho e quanta saudade!
A impermanência e a liberdade de que você tanto fala, se aplicam ferozmente não apenas à minha condição de felicidade, conforto e aproveitamento, mas também na falta que eu sinto da sua presença física e das loucuras que presencialmente por várias vezes compartilhamos!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Certificado



Você não tem uma 2a. chance de causar a 1a. impressão...

sábado, 24 de abril de 2010

De militares e de outros demônios!...


Em 1969...
No comando geral em Brasília:

_ Obtivemos notícias de movimento sísmico com epicentro em sua região.
Favor nos dar conhecimento.

Na base militar do Goiás (2 semanas depois):

_ Movimento sísmico desbaratado.
Epicentro confessou sob tortura.
Não mandamos notícias antes porque um puta terremoto danificou todas as estruturas de comunicação.

(!!!!!)

sexta-feira, 23 de abril de 2010

terça-feira, 20 de abril de 2010

"Maquiando os Já para parecerem Ainda?"


Eu, uma concha fechada
Com olhos que tudo dizem
E alma que tudo guarda

Um porta retratos sem fotos
Com mão que a tudo agarra
E espírito que no fim se cala.

domingo, 18 de abril de 2010

Eu nasci assim, eu cresci assim, Vou ser sempre assim, Daniela!!!


Necessário, somente o necessário
O extraordinário é demais...
Eu disse:
Necessário, somente o necessário
Por isso é que essa vida
Eu vivo em paz!!!!

sábado, 10 de abril de 2010

O mais Belo dos Belos!


O Senhor eh meu pastor e nada me faltara!
deitar-me faz em verdes pastos,
guia-me mansamente por aguas tranquilas
refrigera minha alma,
guia-me pelas veredas da justica,
por amor de seu nome!
ainda que eu ande pelo vale de sombras da morte
nao temerei mal algum
porque tu estas comigo
a tua vara e teu cajado me consolam!
prepara uma mesa perante mim
na presenca dos meus inimigos,
unge minha cabeca com oleo,
meu calice transborda!
certamente que a bondade e a misericordia
me seguiram por todos os dias da minha vida,
e habitarei a casa do Senhor por longoos dias!

salmo 23

domingo, 4 de abril de 2010

Mais tarde, no brejo...


Só uma coisa me entristece...
O beijo de amor que não roubei
A jura secreta que não fiz
A briga de amor que não causei

Nada do que posso me alucina...
Tanto quanto o que não fiz
Nada do que quero me suprime...
Do que por não saber
Ainda não quis

Só uma palavra me devora...
Aquela que meu coração não diz
Só o que me cega
O que me faz infeliz
É o brilho do olhar
Que não sofri!
S.C.

sábado, 3 de abril de 2010

E ele sabiamente assim disse...



O sofrimento é também o inassumível (...)
Ao sofrimento refere-se todo mal.
Ele é o impasse da vida e do ser (...)
O mal da dor, o próprio dano, é o esfacelamento, é como que a articulação mais profunda do absurdo.




LÉVINAS, Emmanuel. “O sofrimento inútil”; in: Entre Nós: ensaios sobre a alteridade. Vozes, Petrópolis, 1997.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Para Pandora e Marius (ou: o hino dos vampiros)



E do amor gritou-se o escândalo
Do medo criou-se o trágico
No rosto pintou-se o pálido
E não rolou uma lágrima, nenhuma lástima 
Pra socorrer
E na gente deu o hábito
De caminhar pelas trevas
De murmurar entre as pregas
De tirar leite das pedras
De ver o tempo correr

Mas sob o sono dos séculos
Amanheceu o espetáculo
Como uma chuva de pétalas
Como se o céu vendo as penas morresse de pena 
E chovesse o perdão
E a prudência dos sábios 
Nem ousou conter nos lábios
O sorriso e a paixão

Pois transbordando de flores
A calma dos lábios zangou-se
A rosa dos ventos danou-se
O leito dos rios fartou-se 
E inundou de água doce
A amargura do mar
Numa enchente amazônica
Numa explosão atômica
E a multidão vendo atônita
Ainda que tarde o seu despertar!!!


C.B.