Daniela

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Desconstruindo a incoerência


Eu creio no arrefecimento das mágoas como libertação da centelha humana, e no exemplo bom como modelo de salvação. No apaziguar da frustração como fim único de toda razão da alma. Alma que chora fica preza na própria incapacidade de ver além e finda por se afogar em sufocante egoísmo. Hoje eu entendo que doença gera violência, que ódio cimenta o espírito na roda do tempo. O sofrimento traz consigo a amargura, o rancor e o medo. Mas o amor, a bondade e a caridade são correntezas rumando sem obstáculos à evolução e à liberdade. Não há aprendizado sem memória. E há sim prazer sem dor e altruísmo da vontade. E somente há valor na responsabilidade. Purgação não é caminho para purificação. Somente pode haver uma escolha e eu escolhi seguir. E até que salvo melhor juízo das minhas experiências, diante de mim e do espelho do tempo, esses são os meus postulados evolutivos.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Cocada baiana


Você é perna
É braço
É pose
É doce!

Um passo
Um abraço
Em gestos
Um sempre sorriso!

Quem hoje se lança
Fez-se em todos lembrança
Na sempre presença
No passo e na dança
Na pose, no gesto
Um doce com pernas
Uma eterna criança!!!

terça-feira, 17 de abril de 2012

E quando estiver bem cansada...


Concedo-te:
Louças auto-limpantes
Lei da gravidade revogada
Roupas que rumam sozinhas ao varal!!!

sábado, 14 de abril de 2012

Retas opostas, paralelas eternas


? o ∆ L?
? o ∆ †? 
? ∆ ñ   ҉   + x?
? o ∆ ñ ∞?
? 2 ∆ ñ = ½ ?
Q ῳ...

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Ode à uma inspiração!


Na flor amorosa da idade
Amadurecida por mais um ano
Brota um sentimento de continuidade
E cresce na felicidade do cotidiano!

Na felicidade do dia que raia
Dorme o conforto da noite que cai
Nos braços de quem uma vida inteira valha
O amor vem em passos e a tristeza se vai!

Nos filhos o doce da vida
Nos livros a paixão estendida 
Nos netos um novo começo
Em tudo a paz que mereço!

segunda-feira, 9 de abril de 2012

O nascer da cauda da lagartixa ao som do grande rabo de baleia


Eu ia ficar até acabar, 
Mas aí eu tive que ir.
Eu ia querer cantar,
Mas aí eu tive que partir.

Então ficou assim:
Um dia muito bom
E um outro bem ruim!

Assim, eu tive que ir
E deixei muita coisa a fazer
Por que escrevo isso eu não sei
Mas um dia eu tentei entender.

Eu bem que queria chover
Eu bem que queria pingar
Um dia eu quis da janela
Mas você não estava mais lá.

Por que começo isso eu não sei
E eu bem que queria ficar
Eu bem que queria dançar
Mas minha hora acabar!