Daniela

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Escotilha de madeira


E eu deixei pra trás a luz em busca da escuridão
Mas a luz me persegue e me dissolve a escravidão
Eis que fui dormir tranquila nos braços do seu calor
E morarei pra sempre no peito do meu Amor

sábado, 3 de setembro de 2016

Farway so cold


You, the one of my dreams and my draws
The one of my lies and my laws
The guy I´ll undress and arrest
The man I´d pretend to be blessed
But you only left me the best 
That once I dared to forget

sexta-feira, 29 de julho de 2016

A falta que a flauta faz


Porque eu simplesmente te amarei todos os dias enquanto houver amanhã 
Mais do que te amei todos os dias desde que houve ontem!


domingo, 3 de julho de 2016

Ira de tubarão


Dear Mr. Faith
If it's just life being life
We're just human being human
We feel the pain being just pain
And the loss being just loss
We cry and we won't pray
We pay but there's no gain
Please Mr. Faith
If you can be human to feel the pain
Then so be the falling rain
And take away the day
We just lay in final grave

Eu pensei que fosse cais


Amanhã não seremos os mesmos
Pois uma noite que veio lavou o tormento
Depois de você já não sou mais a mesma
Pois um ardor flamejante me tomou o lamento
Agora sei já não és mais o mesmo
Pois a vida no meio guiou-te aos meus braços
Quantos desejos o gemido consome
Quantos travesseiros tiveram seu nome
Que seu espaço em minha cama enfim me tome
Pois quando eu desenho o seu rosto me some
Amanhã nossos corpos ardendo
Depois teus braços me sufocam
Agora  minhas pernas te enforcam
Então e assim e a contento
Os gemidos, as manhãs, os sonhos e os sós...
O tudo, o todo e mais um
Tornaram-se apenas um Nós!

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Máscara mortífera


Você é o que come
Você é o que engole
Você é o que te convencem
Você é aquilo que segue

Eu sou o que em mim vomitam
Eu sou o que de mim devoram
Eu sou crucificada há muito
Eu sou a torturada de outrora

Nós somos o que nos consome
Nós somos ainda que console
Nós somos tudo aquilo que nos negam
Nós somos embora alguém nos cegue

Seremos sempre os desvalidos da razão
A ausência de lucidez
Um poço de mesquinhez
A cabeça dividida em busca do que resta de coração

sábado, 16 de abril de 2016

Il bacio di mio Bacco



Você que aguça minhas entranhas
E estranha minha fuça
Me assusta enquanto estranha
E fuça minha nuca
Você que nunca se transborda
Transporta minha façanha
E provoca intensa chama 
E o ardor dos lábios meus

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Rosa dos ventos



Eu calo o teu falo
I'm wrong in marrom
Na fome o seu nome
Na boca o jamon
O coice e a foice
Your voice
Of course
No âmago some
Não ama go home
O vero tempero
Na vela my sail

terça-feira, 1 de março de 2016

As caras que vejo por aí


As vezes são largas
As vezes esquinas
As vezes são ruas
Outras vezes ruínas
Tortuosas trilhas
De caminhos mesquinhos
São trombetas tardias
De meninos vazios
Da morte de um dia
São tambores errados
Lamentos furtados
De sonhos acabados antes de se fazer
Nos amores passados
As ruínas são largas
As estradas são vagas
E os caminhos distantes
Mas pra quem a solidão espera
O rio fez-se vácuo
A alma fez-se pouca
A boca fez-se louca
O riso foi-se embora
E o pouco que lhe resta
Arrasta no clarão das horas
Na mais estranha demora
Do que um dia jamais chegará

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Ikebana de velas acesas


Diante de uma contingência perturbadora
A vida vai passando
Impreterivelmente à revelia
Num compasso único
Numa velocidade própria
Numa rapidez estúpida
Sem termos passado por tudo
Sem outrora o pesar das horas
Em um futuro efêmero
Que se faz então passado
Sem enfim termos ficado
Porque aqui estamos parados
Sem que tenhamos jamais sido
Sem sequer termos gozado

Panela com devaneios de nós todas!!!


Prazer...
Sou 
LafeDanger
LafErótica
LafeCrazy
LafePrivê
LafeBündchen
LafeÓpio
LafeLinda
LafePoeta
LafeSorte
LafeLifeAndDeath
LaFênix
LafeMuitas
LafeVárias
LafeTodas
LafeTuas
LaFeliz!!!

Poeira gelada


E aquele que você começou odiando
Vai terminar por amar
E a noite que começou adiando
Termina por não chegar
E aquilo que amou radiando
Terminou por querer começar
Mas se por acaso sua pilha acabar
Se o berro acabar
Se o dia acabar
Se o mundo acabar
Posto que o tudo que me resta
É amar a ausência crua de você
A forma nua de você
A distância dura de você
Você, que vive ao largo de tudo
De tudo que um dia eu quis ter