Daniela

segunda-feira, 5 de março de 2012

Eu, a janela aberta e a luz da lua


Eu e os resquícios de um dia trágico
Eu no rastro da inconsequência mágica
Eu no frio do vento que corta o quarto
No feio espaço que desfaz o parto.
No desabar de um choro encontrei um abraço
Na garganta cortada encontrei seu traço
Na linha dura me fiz em trapos
A encarar a sutileza da realidade daqueles fatos
A luz da lua se fez presente
Na memória e persistente
Em um sonho já quase ausente
No resquício de um dia que por si só demente.

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