Daniela

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Pensando no por vir quando o se foi já é tão maior


Ás portas do tempo, percebendo o quanto ele é o senhor dos fantoches que somos.
Ironicamente pensando o futuro quando ela já é então menor do que foi.
Quando tínhamos muito mais tempo nem pensávamos,
Para então o considerarmos quando já é tão menor que já quase nem o temos mais.
Que estranha relação é essa a nossa com o tal Tempo?
Que a nós é imposto,
Que pra nós é implacável,
E que em nós nem por isso é mau.
Tempo sem corpo, sem forma, nem espaço...
Quem é você com essa sua face velada?
Bonito?
Imperativo?
Estranho?
Sempre o tempo...
Aquém das nossas vontades,
Para além do sempre em tanto, 
A quem estamos presos e resolutos,
Aquele que nos torna livres e absolutos!

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