Daniela

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Do tribunal de Nuremberg Ao portão de Brandemburgo


Não fazer o mal
não significa fazer o bem.
A urgência da bondade é incontestável e a 
indiferença e a inércia comportamental e de juízos
são a face mais vil do vazio e da insanidisse moral. 
A face multifacetada do indivíduo permite dividir a humanidade 
entre o bem e o mal.
Onde se acha os contornos da bondade,
repousa-se então fundamento sólido da justiça.
E onde repousa o mal,
ali remonta o abismo.
Mas onde jaz a indiferença das atitudes e dos julgamentos
descansa o politeísmo de valores vis que escapam do simples egonismo,
da absolutização manifestada no não-fazer-o-bem.
A urgência máxima de quem precisa, 
traz os contornos da busca em vão,
suscitada no cerne do algo necessitado.
A ausência do conformismo e do comodismo
é a única instância que nos confere o status de 
SER HUMANO.
De ser homem, de ser indivíduo, de ser a personificação
do Ser justo, 
do Ser livre e 
do Ser bom.
Mas é também aquilo que nos faz 
Ser frágil em face à tentação da maldade,
do vazio e do acontecimento espontâneo da 
negação do substrato imperativo da nossa própria contradição.

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