Daniela

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Não precisa gritar, não sou cega!


No fundo do poço do eu posso pensante
No rastro do resto, no todo de um tudo
Até quando caminha sua sede que cede
Ao desejo agreste do beijo no brejo

De deleite ao leite abundante chamava
O devasso desejo e o começo do nojo
Pois que sempre voltava voluntário momento
Moribundo infante de voraz ventania

Quando a tarde tardia posto finado meio dia
Deixava e ardia e deitava e chovia
E no assovio sombrio do sopro desgosto
Afundava e arfava safada melodia.

7 comentários:

  1. WOW!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    adorei!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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  2. WOW!!!!!!!!!!!!!!!!
    AMEI!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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  3. Miga, a cada dia você voa mais e mais! Muito sonoro o poema, li em voz alta e fluiu na métrica. \o/

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    1. Que bom ler isso, amiga!!! Isso é sempre ó importante no que escrevo! O ritmo, a métrica, a cadência e a melodia!!! Que bom saber disso!!!

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