Desenho sem nome

1984 - Cada um tem o inferno que merece...

Bendito seria o dia em que eu poderia matar todos vocês com requintes de crueldades
Que eu esqueceria toda a moral e o medo do depois
Maldito foi o dia que vocês todos em conluio nasceram
E que eu me tornei absolutamente impotente e a mercê das suas vontades
Quem dera chegue o dia de não mais estar debaixo de sua falta de educação e selvageria
Bendito se torne o dia em que meu sono não seja em vão
Bendito o dia em que vocês jamais voltariam pra casa
E que o silêncio se faria brilhante
E que o eterno se faria agradável
E que os dias se tornariam de paz
Sou agora alguém desprovida de moral
Desprovida de arrependimento
Desprovida de temor
Benditos seriam vocês se não existissem
Se jamais estivessem aqui
Se jamais tivessem nascido
Bendito seria o dia que seus pés não tocariam o chão
Que meus ouvidos não sentiriam vocês
Que se fossem pra jamais voltar
Bendito fosse o dia que jamais nos cruzaríamos
Que vocês não mais estariam
Que nós jamais padeceríamos

Om mani padme hum - Om Sri Dhanvantre Namaha!!!

Cama com tulipas dentro

A vida em fato bizarro...

A vida dá medo da vida...

A incerteza do destino na incongruência do ser humano...

Humano???

Sofrer de uma vez um fim precoce é melhor do que um esvaecer homeopático.

A vida no medo das pessoas...
No medo a inocência de você.

Cadê você?

Fala comigo!

Não me deixe no silêncio sem saber se já se foi...

Girassol com sorvete

Quem era ela???  Uma fada???

Quando ela acordou???  Na primavera??? 

O que teria a vida lhe rendido???  Sonhos??? 

Quão grande seria sua alma???  Liberta...

Para Brian

Hoje de tarde aqui na rua onde moro presenciei uma das cenas mais toscas da minha vida... 3 crianças jogando brita numa vaca que pastava amarrada no terreno ao lado. Isso tudo sob a vigilância da mãe que zelava pela segurança de seus marginaizinhos em potencial. Penso em Ghandi, invejo Madre Tereza, desejo Jesus, mas tudo que consigo ser sou eu. E no meio de tanto desconsolo, de tantos sentimentos, e de tamanha covardia, me pergunto como eles conseguiram crer na raça humana... Me enojo da brutalidade, me enojo da falta de moralidade. Me nauseio com o constante vestibular para marginalidade. Eu quero o Síndico mas me chega o Poeta: e tudo que por fim me consegue fazer sentido é que  "chego a ter medo do futuro" e me pergunto se não "chego a achar Herodes natural"... 

Um dia simplesmente aconteceu

Lei primeira 

Universo implacável

Vida feita de escolhas 

Vida feita de conseqüência 

Perdão escasso 

De paciência finita

Não se muda o futuro 

Pra não viver de passado