Daniela

sexta-feira, 8 de março de 2013

Castelo de Areia


A tempestade vai passar e no final o que sobrar é o que vai ficar!!!!!

Detergente Seco


Eu vim com a sorte de sonhar bastante
De ser sozinha 
E bela
 Me debulhar aos cortes

Eu sou com a sorte de morrer aos poucos
De ver passar 
A vida 
Sem ficar mais forte

Eu vim com a sorte 
E chorei meus montes
Sonhei com o doce
E me mantive em passos

Eu passei a ser 
Quem perseguia a vida
Sem sonhar em cores
O que soava a  morte

E aprendi ao longo
Num legado torpe
A chorar a sorte
Que esqueci distante...

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

"Repara bem no que eu não digo"


Eu vou sem vocês
Vou e agora livre
Vou e não voltarei
Vão e não me voltem aqui

Não digo que fico triste
Não digo que foi em vão
Vocês escolheram e foram
E me deixaram sem deixar sequelas

Se a boca hoje amarga um sabor vazio
A alma entrega o lamento à vida
E vive embora um torrão de risos
Eu sou agora livre no que enfim me calo

Vou e as lágrimas presas não saíram
Vou e fecho minha casa aos mortos
Sigo como quem segue em frente
Não creio mais na cegueira do coração

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Last Horizon


 Quando eu paro e te ouço
Quando eu fico madrugada a dentro
Quando eu corro vida a fora
Eu chego a pensar se você realmente existe
Se você faz isso tudo que te absorvo fazendo
Ou se é tudo um imenso delírio meu...
Então eu me ouço e me calo
Me enchergo, me deparo
E chego a entender que eu jamais poderia delirar o que você é capaz de fazer
Jamais poderia divagar seu presente
Nunca poderia sonhar quem
Somente você
Nesse imenso mundo é capaz de ser!!!

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

19:33



Morrer é um destino que há em todos
Sorrir é um imperativo que há em mim

Nascer é veredito que deveria ser
Não vir é um delito incapaz de ver

Andar é um direito de cada um
Sofrer um menino que há em todos nós

Voar é uma ideia de sempre estar
Matar é um possível que há em mim!


quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Nada a temer quando acaba!


Um dia desses eu tive um sonho...
Estava num avião que caía desenfreadamente. Estava deitada no corredor do avião segurando a mão de uma criança com medo. Lembro claramente de pensar:  - Acaba logo, acaba logo porque eu não quero sentir... Por favor, que seja instantâneo... Que medo. Lembro que as luzes da cabine acendiam e apagavam e que com a mão direita eu tocava meu pai, que estava calmo. De repente, não mais que de repente aterrissamos pacificamente e era dia. Lembro de olhar pro meu pai e dizer algo tipo: - não foi nada! Desembarcamos num aeroporto que parecia mais com o de Brasília reparamos que as pessoas andavam em grupos, uniformizadas. Não custou muito pra percebermos que de fato estávamos mortos e que não havia sobrado ninguém. Eu sabia que os uniformes das pessoas era de acordo com o grau de evolução espiritual e desprendimento da matéria. Ficamos meio sem saber o que fazer e - não pergunte por que - fomos alugar um carro - não me pergunte para irmos para onde. Havia um balcão de informação e me lembro do meu pai pegar um cartão de crédito pra alugar o carro e dizer que não valia nesse mundo. Eu disse a ele que achava que valia porque a gente tinha acabado de chegar e precisava dele e conforme fossemos evoluindo ele perderia a serventia. Lembro de pensar: - e a família, como será que reagiu? Lembro de chegarmos próximos ao balcão de informação e sentia que tudo estava em paz. Não sentia nada de ruim. Estava acompanhada, calma, o dia estava lindo e tudo estava bem. Não houve trauma na passagem e cheguei a conclusão de que não há nada a temer quando acaba!