Daniela

sábado, 25 de março de 2017

Espremedor de gotas



Creio na falta de santos
Na santa falta de luz
Na vontade de fuga infinita
Na solidão dos outros
Na ressurreição dos tolos
Na ausência eterna
Amém

quarta-feira, 22 de março de 2017

Os espelhos são os outros


Porque o que carrego em mim são
Os halos rubros que deixamos à mesa
E as rolhas dos vinhos que bebemos juntos

Porque o que guardo comigo são
As marcas das rugas 
Do risos que sorrimos ontem

Nós colhemos hoje o que plantamos sempre
Se assim cruzamos os caminhos nossos

Aproveitemos hoje em constantes horas
Que seremos cinco em uma só pessoa
No aguerrido pulso da amizade eterna
E vivemos certos que seremos juntos

E tanto e sempre
Que nem mesmo o pranto
Tornará distante
O que aqui unimos!

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Escotilha de madeira


E eu deixei pra trás a luz em busca da escuridão
Mas a luz me persegue e me dissolve a escravidão
Eis que fui dormir tranquila nos braços do seu calor
E morarei pra sempre no peito do meu Amor

sábado, 3 de setembro de 2016

Farway so cold


You, the one of my dreams and my draws
The one of my lies and my laws
The guy I´ll undress and arrest
The man I´d pretend to be blessed
But you only left me the best 
That once I dared to forget

sexta-feira, 29 de julho de 2016

A falta que a flauta faz


Porque eu simplesmente te amarei todos os dias enquanto houver amanhã 
Mais do que te amei todos os dias desde que houve ontem!


domingo, 3 de julho de 2016

Ira de tubarão


Dear Mr. Faith
If it's just life being life
We're just human being human
We feel the pain being just pain
And the loss being just loss
We cry and we won't pray
We pay but there's no gain
Please Mr. Faith
If you can be human to feel the pain
Then so be the falling rain
And take away the day
We just lay in final grave

Eu pensei que fosse cais


Amanhã não seremos os mesmos
Pois uma noite que veio lavou o tormento
Depois de você já não sou mais a mesma
Pois um ardor flamejante me tomou o lamento
Agora sei já não és mais o mesmo
Pois a vida no meio guiou-te aos meus braços
Quantos desejos o gemido consome
Quantos travesseiros tiveram seu nome
Que seu espaço em minha cama enfim me tome
Pois quando eu desenho o seu rosto me some
Amanhã nossos corpos ardendo
Depois teus braços me sufocam
Agora  minhas pernas te enforcam
Então e assim e a contento
Os gemidos, as manhãs, os sonhos e os sós...
O tudo, o todo e mais um
Tornaram-se apenas um Nós!