Amanhã não seremos os mesmos
Pois uma noite que veio lavou o tormento
Depois de você já não sou mais a mesma
Pois um ardor flamejante me tomou o lamento
Agora sei já não és mais o mesmo
Pois a vida no meio guiou-te aos meus braços
Quantos desejos o gemido consome
Quantos travesseiros tiveram seu nome
Que seu espaço em minha cama enfim me tome
Pois quando eu desenho o seu rosto me some
Amanhã nossos corpos ardendo
Depois teus braços me sufocam
Agora minhas pernas te enforcam
Então e assim e a contento
Os gemidos, as manhãs, os sonhos e os sós...
O tudo, o todo e mais um
Tornaram-se apenas um Nós!